25 de fevereiro de 2009

Atualizando...

A todos que acompanham o blog a procura de novidades pedimos desculpas pela demora na atualização.

Estamos ainda em terras brasileiras, em Boa Vista para ser mais exato, hospedados na casa do nosso anfitrião e também cadáver viajante Kimã.

A demora na atualização se deu pela nossa ansiedade em prosseguir viagem, querendo já postar algo novo sobre a prometida Venezuela.

Agora com o grupo completo, Rienzy que chegou de avião e Kimã, poderemos, enfim, começar nossa jornada por entre os países sulamericanos.

Mas nossa estadia em Roraima também está sendo muito prazerosa. Aqui, inserido nessa convenção de paraibanos, sinto um orgulho e uma saudade da minha querida terra. A cachaça, a rapadura, a macaxeira, o feijão verde e principalmente, os "Tropeiros da Borborema" tocando no som... Grande Luiz! Já estou com saudades... Mas eu volto!






Além disso, tivemos a oportunidade de relaxar em alguns lugares muito tranquilos. Conhecemos a Praia do Caçari...















Nos banhamos na praia do Murupu...
















e acampamos e amanhecemos na Praia Grande as margens do Rio Branco...


Exploramos um pouco da mata, e ainda descobrimos uma bela diversidade de pássaros.

Ah se não fossem os mosquitos...

11 de fevereiro de 2009

Eu de novo

Esse é o clima de Belém....



Aqui estou eu de novo...

Saí de Manaus rumo a Boa Vista primeiro que o pessoal pra tirar uma nova carteira de identidade, já que eu perdi a minha em Belém. Graças a isso tive que me apressar, não pude pegar carona, e paguei duplamente pela minha displicencia... a passagem custou 100 reais...e...

pausa dramática
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Achei a maldita identidade no bolso falso da minha calça... ¨¬¬

pausa para rirem de mim...

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A boa noticia é que o bolso realmente serve pra esconder os documentos!

Valeu Vó!!!!!

55 com corpinho de 60
















Apesar de não termos muitos recursos financeiros disponiveis no momento, nós não poderiamos deixar passar em branco o primeiro aniversario na estrada, e a entrada do nosso companheiro Petrus na melhor idade. Conseguimos arrecadar fundos(graças ao excelente trabalho de gigolô do nosso companheiro Pj) para comprar um bolo e comemorar essa data festiva.

Para aqueles que estão preocupados com sua saúde, vou logo avisando que ele está forte e robusto como touro, pronto pra subir os Andes correndo...

Ops...esse era Pj...

Mas Petrus está se virando bem!

Feliz Aniversario Mago Véi!!!!!

Rio Amazonas e chegada em Manaus

Comer feijão à vontade em terra firma é uma sensação inenarrável!

Nossa chegada na madrugada do Domingo para a segunda-feira marcou o fim de uma semana de alimentação limitada (Cream Cracker e Macarrão em excesso!), momentos descontraídos, momentos entediantes, diálogos proveitosos e a beleza e o mistério que cerca a imensidão do Amazonas.

O Rio é constituído de belezas distintas e de uma profunda capacidade de inspirar reflexões no homem.

Assim me senti quando observei e até me emocionei com as imagens belas, porém frias e tristes de crianças ribeirinhas se deslocando da costa do rio em suas pequenas e frágeis canoas para pedir roupas e comida para as pessoas que navegam nos grandes barcos.



As palafitas em que vivem exibem condições inferiores as que uma criança deveria ter para crescer e desenvolver a infância tão justa e prometida ao ser humano.

A imensidão das infinitas águas amazonenses nos envolve em ondas de pura filosofia e reflexão, principalmente quando podemos contemplar tão exuberante pôr do sol em meio às águas.

Além do exterior natural que compõe a estrutura visual e emocional da viagem, as pessoas que conosco viajaram são componentes indispensáveis. Algumas pessoas nunca antes vistas passam, por vezes, a sensação de amizades antigas, tão amistoso era o ambiente em que o aperto das redes parecia unir ainda mais cada um (mesmo que alguns chutes noturnos fossem inevitáveis e precisos). Acho que essa é uma sensação comum entre mochileiros.

Minha tia e agora mãe não poderia ter nos recebido melhor aqui em Manaus. Meu corpo agradeceu profundamente o banho de piscina, o almoço (feijão!!!) e o colchão para dormir.





Já começo a me despedir dessa cidade com uma grande sensação de que deixo uma segunda casa para trás. Aqui voltarei com certeza para conhecer o Teatro Amazonas por dentro (a visita interna custa R$ 10,00 e eu não estou disposto a pagar agora).

Apesar da coriza que o "Nélio Correa" me deixou de presente, estamos bem e prontos para seguir viagem. Próxima parada, Boa Vista.

9 de fevereiro de 2009

De barco pelo Amazonas.


Bueno...por onde começar?


Depois do encerramento das atividades do FSM nós decidimos que seria mais seguro



passar a noite anterior anterior a partida já devidadamente acomodados no "Nélio Côrrea", barco que seria nossa casa por aproximadamente sete dias interminaveis. Mas o que parecia ser uma jornada entediante pelo Amazonas acabou se tornando um etapa, no minimo, peculiar da nossa viagem. Conhecemos, mochileiros de São Paulo, Minas Gerais, Alemanha, Inglaterra, Venezuela, e até um "astro" de Bollywood.

Fizemos logo amizade com a tripulação, o que nos valeu, graças à Isaura, uma heroina da tripulação, o que sobrava do almoço deles para cozinhar. Diga-se de passagem, uma comida muito suculenta e proteica.

Vimos muitas casas ribeirinhas pelo caminho, e eu, particularmente, mesentia no lugar mais isolado do mundo pensando no umbigo do meu que é Campina Grande. Dava tempo pra ler, por causa do tédiom e por incrivél que pareça, sentimos frio paca no meio do Amazonas.

Nessa altura já estavamos "intimos" dos nossos vizinhos de rede, mesmo porque estavamos práticamente viajando uns sobre os outros. Eu estava do lado de um(olha só) paraibano, de Pombal, e de um inglês meio perdido no meio de "tanto Brasil".




E assim se passavam os dias a bordo do Nélio, que depois de algumas paradas se tornou uma selva de redes, que nos dava ligeira impressão de estar um pouquinho(só um pouquinho) lotado, mas enfim. Fazer o que?


Importante salientar que por acaso conhecemos também varias pessoas que estavam indo para Venezuela, nosso próximo destino, e conseguimos contatos importantes para essa nova etapa.


E tudo seguia com calma, muita calma, até que chegamos em Prainha.



Lá, talvez por um erro de calculo da tripulação do barco, demos de cara com uma fiscalização da marinha, provavemente do projeto Rondom. Pensando bem, isso definitivamente não estava nos planos deles....




Subiram fiscais da Marinha a bordo. Depois de uma movimentação um pouco nervosa chegou aos nossos ouvidos uma noticia que respondia algumas perguntas(tipo pq o barco estava indo tão devagar, e só pela margem).

Pra resumir: O barco estava com 72 passageiros a mais do que a capacidade, e com um buraco no casco.

Pausa dramatica.




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Recapitulando:

O barco estava com 72 passageiros a mais do que a capacidade, e com um buraco no casco.

Isso mesmo, um buraco.

Começaram as especulações de como, ou se, o barco prosseguiria, e foi dito que isso só seria possivel se pelo menos as 72 duas pessoas descessem do barco.

O capitão chamou o oficial encarregado da Marinha para um "cafezinho", e enquanto isso, fomos explorar o local. Acabamos num bar.

E, bem, eu não sei exatamente como isso aconteceu, mas depois de uns 30 minutos estavamos todos bebendo com o oficial da marinha, e ele, depois de umas brejas, obviamente,disse que iria liberar o barco.




Não sei se foram as cervejas, ou o "cafezinho", ou ambos. Mas o que aconteceu é que seguimos(todo mundo gritando "Viva a Marinha!")



Ninguém desceu (depois sbiu mais gente, mas fazer o que?). E o buraco continuou lá.



Mas o importante é que seguimos.



As noites seguiram um pouco desconfortaveis, porque estavam sempre fazendo drenagem pra que o barco não afudasse.


Mas quem não se lasca não tem historia...


Aos trancos e barrancos chegamos em Manaus, alguns dias mais tarde, mas não sem antes comer de graça no barco( o pessoal ficou com pena da gente que só comia miojo).


Ah, ia esquecendo. Ficamos todos doentes, e melhoramos. Aifomos atacados por uma nuvem de insetos, ai passou. Aí Rafael(esse é novo, depois apresento) foi atacado por um monte de besouros(tá,eu admito, a gente jogou alguns nele...)

Não sei muito bem como aconteceu isso tudo, só sei que foi assim... =D

Não percam os próximos capitulos emocionantes dessa viagem!



obs: Apenas as partes mais ridiculas dessa historia são veridicas!


obs2: Sou obrigado por orgulho a informar q todas as fotos fui eu q tirei =D

7 de fevereiro de 2009

Contatem-nos!

Deixo aqui nossos contatos e peço que uma vez ou outra quando estiverem de saco cheio do msn ou cansados de olhar as fotos dos outros no orkut, que nos mandem um email ou até um recadinho de nada... não é pedir muito, é? Prometemos visitar nossas caixas de entrada o máximo possível!

Sem mais delongas:


Luís Eduardo
Email: dudu.sanoliver@gmail.com
Orkut: Perfil






Igor Queiroz
Email: igorbmacedo@hotmail.com
Orkut: Perfil






Petrus Vinícius
Email: petrusviniciuscg@hotmail.com
Orkut: Perfil






Rienzy de Azevedo
Email: rienzy.azevedo@gmail.com
Orkut: Perfil






Kimã Barbosa
Email: kiman.b.meira@gmail.com
Orkut: Perfil

5 de fevereiro de 2009

A despedida

Após um tempo e tanto imaginando como seria enfim cair na estrada, eis que chega a tão esperada hora. No dia primeiro de janeiro encerraram-se as atividades do FSM e a separação, porém temporária, era iminente. Eu voltaria para Campina Grande por volta das 20h, enquanto Igor, Petrus e Luís embarcariam numa viagem de cinco dias rio Amazonas adentro, rumando Manaus. 

Chegando em Manaus, os três seguirão viagem para Boa Vista onde encontrarão Kimã, o anfitrião roraimense . Somente por volta do dia 20 de fevereiro encontrarei os quatro novamente, quando em fim deixo a formosa Rainha da Borborema.

Devo dizer que despedir-me dos parceiros que por tanto tempo convivi e sonhei foi no mínimo estranho, um tanto comovente até. Passado isso, companheiros, tomem seus banhos de repelente e fiquem longe das fêmeas de Anopheles, por mais encantadoras que elas sejam! Nos veremos em breve!

3 de fevereiro de 2009

Frustração: Fórum Social Mundial 2009


Frustrados. Foi como sentiram-se aqueles que tentaram crescer através de discussões, palestras e debates no Fórum Social Mundial 2009. A desorganização marcou o evento... apesar de contar com uma boa estrutura e com um grande público (não que este estivesse tão interessado em algo além das noites paraenses), a verdade é que integrar-se aos mais diversos povos do mundo pareceu impossível, não fosse as drogas e as festas que invadiam a madrugada. Particularmente, pareceu-me que drogas e festas eram os objetivos principais de grande parte dos participantes do FSM 2009!

Chegamos em Belém por volta das 11h do dia 26 de janeiro. Fizemos o credenciamento e junto com uma bolsa com as logomarcas do fórum, recebemos o Manual do Acampado que continha uma programação não detalhada do FSM. Montamos acampamento e não fizemos muito até a tarde do dia seguinte, quando participamos da marcha de abertura. À noite, usamos o manual recebido para montar um pequeno itinerário para o dia 28.

Pois bem, no dia seguinte descobrimos que apesar de todos eventos marcados, muitas tendas onde ocorreriam tais eventos não estavam sequer montadas. E quando estavam montadas, os eventos ou estavam cancelados ou não conseguíamos chegar às tendas a tempo, já que ninguém da organização sabia informar muito sobre a localização das tendas (o mapa que recebemos era bem resumido). Em suma, logo descobrimos que a programação recebida não servia para muita coisa. Descobrimos também que uma outra programação estava em circulação, porém não a recebemos porque haviam se esgotado, apesar de termos chegado um dia antes do início do fórum.

Lá pelo terceiro dia, fomos informados que a única programação atualizada estava disponível na internet... Seria bem simples consultá-la, caso houvesse mais de um ponto de acesso à internet em todo o campus da UFRA. Foi quando concluímos que a única maneira de atender uma palestra ou debate do FSM seria através da sorte, se metendo em uma tenda e vendo no que dava!

Apesar de tudo isso, nem todos do acampamento pareciam muito preocupados - as noites ainda estavam funcionando muito bem! Lixo por todos os lados, ao olhar ao redor me perguntava o que o Fórum Social Mundial de fato representava... O que estávamos fazendo ali? Qual o objetivo? Não desconfio da boa vontade dos organizadores do FSM 2009 Belém, mas não posso deixar de demonstrar meu descontetamento e desapontamento.

Quando arrumávamos as malas no último dia, um cara pelado percorria a área dos acampamentos gritando "O piquenique acabou... Vão embora! Só deixaram lixo! Acabou o piquenique... e ainda dão uma de militantes! Vão embora!" - gostaria de dizer que ele estava errado!

1 de fevereiro de 2009

Primeira parada: Belém


Depois de dois dias na estrada chegamos ao Forum Social Mundial, onde esperavamos pelo menos ver algumas palestras interessantes, e infelizmente, não foi o que aconteceu. Pela desorganização do evento nós acabamos perdendo quase toda a programação, que foi mudada de ultima hora. Quanto à cidade...bem, os habitantes aqui são no minimo peculiares, pois na maioria das vezes parecem não conseguir dar informações, mesmo que o local em questão seja a apenas alguns metros de onde estejam. O clima é quente, muito quente, de forma que você se sente molhado o tempo todo, seja de suor, seja devido a chuva. Terça-feira vamos pegar um barco pra Manaus. E quando tivermos mais tempo, vamos postar mais alguma coisa.