11 de março de 2009

Um pouco mais de Santa Elena


Uma coisa interessante de se notar é que as rodoviarias venezuelanas estao sempre colocadas estrategicamente para serem o mais incoveniente possivel, seja num local que n tenha muito transporte, seja apenas muito distante mesmo.




Essa foto ilustra bem esse fato. Nesse dia tivemos que caminhar cerca de 1 hora e pouco, com as mochilas e tudo, para chegar ao nosso destino. Lá chegamos na praça Bolivar, que por ordem de um antigo presidente, virou o nome de quase todas as praças centrais na venezuela.


Esse é um aspecto interessante da cultura venezuelana. O culto a bolivar é algo incotestevel. Tanto a esquerda(mais a esquerda) quanto a direita veem nele uma figura veneravel.

E é essa a impressao que se tem. Que um lugar de veneraçao, tanto que em algumas praças da Venezuela, quase nao há bancos para sentar, mas nao falta uma estatua de Bolivar e seu cavalo em posiçao central.






Foi justamente ai que conhecemos nosso primeiro anfitriao, o já citado 35. Fizemos uma entrevista com os NEFT(hahahahha...adivinhem o que significa) que é mostrada nessa foto ao lado.

É interessante como os caras que vivem no sitio(35, satanas, etc), sem eletricidade, longe do governo e da oposiçao, o fazem por escolha. Por exemplo Eduardo(carinhosamente apelidado de satanas), que é bastante culto, é apenas mais um trabalhador braçal da montanha, em vez de um burgues da cidade. Vivendo de forma simples de forma comunal, esse pessoal nos faz pensar. Será que eu conseguiria eliminar o superfulo do dia a dia? Será que voces conseguiriam?




Um comentário:

Thiago Gomes da Silva - Gael disse...

Reflexão interessante irmão!

como diria Antone de Saint

"o essencial é invisível aos olhos"